Base de filosofia
Aristóteles afirma que a subsistência do tato e do desejo se subsiste a potência perceptiva, também subsiste a desiderativa, pois desejo é apetite. Apetite é fome e sede; a fome do que é seco e quente; a sede do que é úmido e frio. Portanto, entre os seres que possuem tato também subsiste desejo.
É elaborada dessa forma a compreensão do que é cada uma das capacidades, principalmente da nutritiva, sendo ela a primeira e a mais comum potência da alma. Alma é o causador do crescer e nutrir-se. Nutrir-se faz parte daquele que é animado, pois nada se nutre sem participar da vida.
Logo o animado existirá durante o tempo que se nutrir. O alimento é aquilo que concede ao animado, é o que prepara para a atividade; sendo o princípio da alma o que conserva tais propriedades. Segundo Aristóteles é visto três coisas, o que é nutrido, aquilo com que se nutre e o que nutre, a primeira alma é o que nutre; o nutrido é o corpo que a possui; e aquilo com que se nutre é o alimento.
Aristóteles chega num ponto comum, que toda e qualquer percepção é sensível. Essa percepção seria alterada pelo fato de se mover e consequentemente serafetada por tal movimento. Quando atuamos no cotidiano nossas ações acabam por transformar nossas percepções. Nesse sentido Aristóteles diz que a capacidade de perceber não existe em atividade, mas só em potencia, dessa forma não percebendo a si mesma.
A percepção pode ser dita de dois modos. Ela poderia ser uma potência e uma atividade. O ser afetado e estando em movimento seria a mesma coisa. Pois o movimento se caracteriza como