Vida, obra e ideias dos filósofos
Walter Benjamin nasceu no seio de uma família judaica. Filho de Emil Benjamin e de Paula Schönflies Benjamin, comerciantes de produtos franceses. Na adolescência Benjamin, perfilhando ideais socialistas, participou no Movimento da Juventude Livre Alemã, colaborando na revista do movimento. Nesta época nota-se uma nítida influência de Nietzsche em suas leituras.
Em 1919 defende tese de doutorado, A Crítica de Arte no Romantismo Alemão, que foi aprovada e recomendada para publicação. Em 1925, Benjamin constatou que a porta da vida acadêmica estava fechada para sí, tendo a sua tese de livre-docência Origem do Drama Barroco Alemão sido rejeitada pelo Departamento de Estética da Universidade de Frankfurt.
Em 1940, ano da sua morte, Benjamin escreve a sua última obra: as Teses Sobre o Conceito de História. A sua morte, desde sempre envolta em mistério, teria ocorrido durante a tentativa de fuga através dos Pirenéus, quando, em Portbou, temendo ser entregue aos nazistas, teria cometido o suicídio ou overdose de morfina.
Benjamin discorreu principalmente sobre a Arte, particularmente em seu texto A Obra de Arte na Época de sua Reprodutibilidade Técnica, no qual ele defende uma visão materialista, segundo a qual toda produção artística é circundada por uma certa ‘aura’, que revela sua singularidade.
Herbert Marcuse
Herbert Marcuse nasceu em Berlim, capital da Alemanha, filho de pais judeus. Estudou literatura e filosofia em Berlim e Freiburg, onde conheceu filósofos como Martin Heidegger, um dos maiores pensadores alemães na época. Aos 24 anos, ele voltou à cidade natal, onde trabalhou na venda de livros. Retornou a Freiburg para ser orientado por Heidegger em seu doutorado sobre o filósofo Hegel.
Quatro anos depois, em 1933, por causa do governo nazista, Marcuse não foi autorizado a completar seu projeto. Assim, foi trabalhar em Frankfurt, no Instituto de Pesquisa Social. Ainda no mesmo ano, ele imigrou da Alemanha para a Suíça, indo em