BANALIDADE DO MAL
Banalidade do mal é uma expressão criada por Hannah Arendt (1906-1975), teórica política alemã, em seu livro HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Eichmann_em_Jerusal%C3%A9m" \o "Eichmann em Jerusalém" Eichmann em Jerusalém, cujo subtítulo é "um relato sobre a banalidade do mal".
Hannah viveu num dos períodos mais conturbados da Europa, assistiu à consolidação de um dosregimes políticos mais marcantes da nossa era, o nazismo ou Terceiro Reich
(1933-1945),fundado em torno da perturbada figura de Adolf Hitler. Político que movia multidões numperíodo de crise económica e social, obcecado pela perseguição e eliminação física dos judeus,dos ciganos, dos homossexuais, das prostitutas, dos deficientes, dos comunistas, dos cidadãosdissonantes da sua visão do Homem Novo.
Mas não nos cabe aqui falar desse homem, mas deum outro, um ser humano comum, um burocrata num regime totalitário.
VIOLENCIA CONTRA MENDIGOS
A Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz da CNBB divulgou uma nota relativa aos dados da violência contra a população de rua em todo o país.O levantamento foi obtido pelo Centro de Defesa e Proteção dos Direitos Humanos para a População de Rua e Catadores de Material Reciclável (CDDH), uma parceria da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, CNBB e Ministério Público do Estado de Minas Gerais.Os dados revelam que o índice de violência contra o Povo de Rua está crescendo a cada mês. “Preocupa-nos a não implementação de políticas públicas em benefício desta população, deixando-a ainda mais vulneráveis”, afirma Dom Guilherme Werlang, presidente da Comissão e que assina a nota. Ele também chama a atenção para a missão maior de toda a sociedade, que é “a proteção e o cuidado com o nossos irmãos mais fragilizados para que tenham vida em plenitude no tempo que Deus permitir”.“Há uma situação de higienização e de extermínio dessa população. Estão assumindo a postura da violência física, tentativa de homicídio, o que