BANALIDADE DO MAL
FILOSOFIA
TRABALHO PROPOSTO
“A Banalidade do mal”
OSASCO, 2013
O que é a banalidade do mal?
Essa expressão é utilizada para definir a inversão dos valores que ocorrem na humanidade. Valores que antes eram prezados, e hoje são banalizados.
Pode se dizer, que em muitas vezes, o mal é banal. Um grande crime, um sequestro, um estupro, entre outros, são atos que são esquecidos pela sociedade em cerca de uma semana. É banal, por pior que seja. Em um mundo capitalizado, com tanta concorrência, e em alta velocidade como o de hoje, meios importantes pela formação de opiniões, como o midiático, focam-se mais na guerra pelo ibope e pelo dinheiro do que pelo equilíbrio ético das imagens e conteúdo apresentados. Essa exposição contínua gera sim uma adaptação das pessoas a temas como a violência, fome e outros tantos com os quais estamos acostumados.
Pode se dizer que o ser humano se acostumou com as perversidades? Dependendo do ponto de vista, podemos categorizar em gerações. A geração de antigamente, ou seja, os idosos de hoje em dia, não se acostumam e nem aceitam as perversidades –por serem atos que não estavam acostumados a ver tão explicitamente e nem com tanta abertura na mídia. Mas se analisarmos os jovens, que convivem com esse tipo de notícia (um estupro, um roubo, uma violência em geral) e até presenciam, eles tem outra visão de mundo quanto a isso. Hoje em dia o mal é percebido sem tampas e barreiras.
A banalidade do mal é possível nos dias atuais?
Sim. Tanto é possível, como é praticada diariamente propositalmente e muitas vezes sem consciência do ato. Quando um jornalista sensacionalista aborda um roubo –uma violência, um mal contra a sociedade- sabemos claramente que tal assunto permanecerá na mídia por no máximo uma semana, e será esquecido. Este é um exemplo de como o mal está sendo banalizado – se tornando algo fútil e comum.
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