banalidade do mal
Esse termo está associado ao extermínio do povo judeu, e a genocídios deliberados. Eichmann declarou em seu julgamento que era inocente às acusações, alegando que apenas cumpria ordens de Estado e que só poderia ser acusado de “auxiliar” no processo de aniquilação dos judeus. Em seu livro Hannah escreve:
Aqueles que hoje dizem a Eichmann que ele poderia ter atuado de forma diferente simplesmente não sabem, ou esqueceram-se, como as coisas funcionavam. Ele não quis ser um dos que agora dizem que
“sempre estiveram contra o que se passou‟, quando na realidade eles estavam ansiosos por cumprir aquilo que lhes ordenavam.
O que Eichmann fez está feito e ele não o pretendeu negar, propôs até “enforcar-me em público como um aviso para todos os anti-semitas do mundo”
Ele não pretendeu dizer que se arrependia do que fez, aliás, afirmou:
“O arrependimento é para as crianças”.
Fica claro que Eichmann era um “cidadão exemplar” e só acatava ordens, obedecia ao Estado sem se perguntar sobre o que estava fazendo, um funcionário lutando para crescer, a qualquer custo. Vários psiquiatras o avaliaram e disseram que ele era “normal”, sem nenhuma insanidade mental, não tinha ódio em particular com judeus, até se relacionou com uma, ficou claro que se tratava sobre a banalidade do mal.
Em outra ocasião, como em agosto de 1945, os Estados Unidos lançou a primeira bomba atômica em Hiroshima,