banalidade do mal

1418 palavras 6 páginas
Hannah Arendt (1906-1975), alemã, usou a expressão ‘’banalidade do mal’’ pela primeira vez no julgamento de Adolf Eichmann, conhecido como executor chefe do Terceiro Reich. Hannah fora enviada pelo The New Yorker para fazer a cobertura do julgamento em Israel, onde Eichmann seria julgado por crimes contra a humanidade e crimes de guerra durante a II Guerra Mundial, condenado a morte e enforcado em 1962, como uma exceção da lei Israelita que não prevê pena de morte. Deste julgamento saiu o livro “Eichmann em Jerusalém – Uma reportagem sobre a banalidade do mal” , publicado em 1963.
Esse termo está associado ao extermínio do povo judeu, e a genocídios deliberados. Eichmann declarou em seu julgamento que era inocente às acusações, alegando que apenas cumpria ordens de Estado e que só poderia ser acusado de “auxiliar” no processo de aniquilação dos judeus. Em seu livro Hannah escreve:
Aqueles que hoje dizem a Eichmann que ele poderia ter atuado de forma diferente simplesmente não sabem, ou esqueceram-se, como as coisas funcionavam. Ele não quis ser um dos que agora dizem que
“sempre estiveram contra o que se passou‟, quando na realidade eles estavam ansiosos por cumprir aquilo que lhes ordenavam.
O que Eichmann fez está feito e ele não o pretendeu negar, propôs até “enforcar-me em público como um aviso para todos os anti-semitas do mundo”
Ele não pretendeu dizer que se arrependia do que fez, aliás, afirmou:
“O arrependimento é para as crianças”.

Fica claro que Eichmann era um “cidadão exemplar” e só acatava ordens, obedecia ao Estado sem se perguntar sobre o que estava fazendo, um funcionário lutando para crescer, a qualquer custo. Vários psiquiatras o avaliaram e disseram que ele era “normal”, sem nenhuma insanidade mental, não tinha ódio em particular com judeus, até se relacionou com uma, ficou claro que se tratava sobre a banalidade do mal.

Em outra ocasião, como em agosto de 1945, os Estados Unidos lançou a primeira bomba atômica em Hiroshima,

Relacionados

  • banalidade do mal
    435 palavras | 2 páginas
  • banalidade do mal
    264 palavras | 2 páginas
  • Banalidade do Mal
    278 palavras | 2 páginas
  • banalidade do mal
    10394 palavras | 42 páginas
  • BANALIDADE DO MAL
    453 palavras | 2 páginas
  • Banalidade do mal
    589 palavras | 3 páginas
  • A banalidade do mal
    1236 palavras | 5 páginas
  • A Banalidade do Mal
    1262 palavras | 6 páginas
  • banalidade do mal
    271 palavras | 2 páginas
  • Banalidade do Mal
    366 palavras | 2 páginas