Banalidade do Mal
Adolf Eichman, foi um carrasco nazista que Hannah teve a oportunidade de assistir seu julgamento e Jerusalém. Quando Hannah assistiu o julgamento Eichman o nazista que matara muitos judeus, ela se convenceu que o mesmo acreditava que apenas cumprira ordens e não matava por prazer. Eichman portanto, não era um desumano, malvado, era um homem comum envolvido com seu trabalho e incapaz de pensar em suas atitudes.
A “banalidade do mal” veio do estudo da personalidade de Eichman que em seus depoimentos afirmava achar desonesto o não cumprir sua tarefa de exterminar os judeus.
A banalidade do mal é portanto, uma característica de uma cultura carente de pensamento crítico, em que qualquer um seja judeu, cristão, alemão, brasileiro, mulher, homem, não importa, pode exercer a negação de outro e de si mesmo.
A posição de Hannah Arendt causou desconforto em muitos, por acharem principalmente que ela renegara sua condição de judia.
Na educação moral temos visto muito a banalidade do mal, um exemplo de tal banalidade é a ação da polícia que em nome do cumprimento do seu dever, muitas vezes age de forma abrupta sem pensar nas consequências.
Nós como futuros educadores, temos que ter em mente que educar, também é ensinar a pensar, sendo assim devemos motivar os alunos a: Questionar, dialogar e deixa-lo livre para expor suas ideias.
“O mal banal caracteriza-se pela ausência do pensamento. Essa ausência causa privação de responsabilidade. Quem pensa resiste a prática do mal”.