Banalidade do Mal

1717 palavras 7 páginas
A Banalidade do Mal – Hannah Arendt

Antecedentes
Buscando compreender os acontecidos da Europa, na primeira metade do século XX (1901-2000), isto é, os modelos Totalitários como Nazismo e Stalinismo Hannah Arendt inicia seus escritos políticos. E no decorrer do seu dissertar, cunha o conceito de "Mal Banal" No ano de 1961, após o fim da Segunda Guerra Mundial, inicia-se em Israel, o julgamento de Adolf Eichmann por crimes de genocídio contra os judeus, durante a Segunda Guerra Mundial. O julgamento foi recheado de grande polêmica e controvérsias; porém, quase todos os jornais do mundo enviaram jornalistas para cobrir as sessões que foram tornadas públicas pelo governo israelense. Uma das correspondentes presente ao julgamento, como enviada da revista The New Yorker foi a alemã naturalizada Norte Americana, Hannah Arendt. Além de crime contra o povo judeu, ele foi acusado de crimes contra a Humanidade, e de pertencer a um grupo organizado com fins criminosos. E o réu se declarou "Inocente no sentido das acusações" e é a partir deste sujeito que a autora produz o livro "Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal"
Eichmann foi condenado por todos os seus crimes e enforcado em 1962, nas proximidades de Tel Aviv.

O Livro
Em 1963, baseado em seus relatos do julgamento e em cima de todo o seu conhecimento filosófico-político ela escreveu um livro ao qual denominou "Eichmann em Jerusalém".
Nele, ela descreve não somente o desenrolar das sessões, mas faz uma análise do "indivíduo Eichmann".
Segundo ela, Adolfo Eichmann não possuía um histórico ou traços antissemitas e não apresentava características de uma pessoa com caráter distorcido ou doentio. Ele agiu como agiu por desejo de ascender em sua carreira profissional e seus atos foram resultados de cumprimento de ordens superiores. Ele era um simples burocrata que cumpria ordens sem racionalizar em suas consequências. Para Eichmann, tudo era realizado com zelo e eficiência, e não havia nele o

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