Balanced scorecard
Por volta dos anos 80 houve uma descrença sobre os tradicionais métodos de analise e avaliação de desempenho das empresas, baseados principalmente em indicadores financeiros. Para os estudiosos, o fato de esses indicadores fornecerem apenas um retrato estático de decisões passadas tornaria incapaz retratar adequadamente o desempenho organizacional. Com isso surgiram iniciativas que buscavam formas eficientes de gerir também os aspectos não-financeiros da atividade empresarial, como participação de mercado, relacionamento com o cliente, qualidade do produto, capacidade de inovação etc.
A partir daí o novo modelo de competição teve uma grande influencia nas empresas, pois a implementação da estratégia e a busca da vantagem competitiva passaram a ser vistas como itens decisivos para o sucesso forçando as empresas a buscarem meios de obter informações mais confiáveis e, principalmente, relevantes sobre todos os processos da empresa. Foi nesse cenário que em 1992 surgiu o Balanced Scorecard, um estudo realizado por Robert Kaplan e David Norton. Sua função é traduzir a estratégia da empresa na forma de medidas de desempenho que possam ser usados tanto para um sistema de controle quanto para um sistema de gestão estratégica, tornando claro para todos os níveis hierárquicos a visão, missão e a estratégia da empresa.
O grande diferencial do BSC esta na forma objetiva de possibilitar a comunicação da missão e da estratégia da empresa, por meio de indicadores financeiros e não financeiros definidos a partir dos objetivos estratégicos e de metas que interagem entre si em uma estrutura lógica de causa e efeito.
A base do BSC está na definição de indicadores relacionados aos objetivos estratégicos da empresa os quais, por sua vez, devem abranger quatro perspectivas do desempenho organizacional: a financeira, a mercadológica ou de cliente, a dos processos internos e a de aprendizagem e conhecimento. O equilíbrio entre estas quatro perspectivas é o