Dialética Marxista Antes de falarmos sobre a dialética marxista, que tem sua base na dialética materialista, precisamos entender o que é a dialética. Dialética é um método de trocas de ideias através de dialogo na tentativa de entendimento e explicação de determinado fato, acontecimento, situação ou o que seja necessário de compreensão, utilizando-se da contradição dessas ideias, para formar uma nova ideia. A tradução literal significa “caminho entre ideias”. O método dialético é formado por tese, antítese e síntese, como por exemplo: eu digo que o elefante é rosa (tese), mais outra pessoa vem e me contradiz e fala que o elefante não é rosa, mais sim vermelho (antítese), então através do conflito e da contradição das nossas ideias e da analise dos fatos, concluímos que o elefante é lilás (síntese), essa síntese consequentemente se torna uma tese sujeita a antítese, temos aqui um ciclo infinito do método dialético. A princípio, tínhamos a dialética idealista, definida por Hegel, que tinha sua base no idealismo, doutrinal esta que diz que a realidade esta no pensamento, nas ideias e que o material que vemos em nossa volta é reflexo dessas ideias, sendo assim as ideias do EU é o que forma e transforma todo o resto. Em seguida surgiu a dialética materialista introduzida por Ludwig Feuerbach, veio para contrapor a dialética hegeliana, criticando a dialética idealista, a religião e o cristianismo. Feuerbach dizia que ao invés de Deus ter criado o homem a sua imagem e semelhança, foi o homem que criou Deus a sua imagem e semelhança, Feuerbach tentou trazer o céu para a terra, conservando os valores morais em uma religião da humanidade. Marx seguindo a dialética hegeliana, assim com Feuerbach, rejeita o idealismo. Mais ao contrario de Feuerbach ele não queria preservar os valores da religião. Marx dizia que as leis do pensamento correspondem à lei da realidade, a dialética é a realidade e o pensamento ao mesmo tempo, e não só o pensamento. Marx afirmava