Balanced scorecard
Por Patrícia Bispo para o RH.com.br
Em 1990, através de um artigo publicado na Harvard Business Review, de autoria de Robert S. Kaplan e David P. Norton, o meio organizacional foi apresentado a uma nova ferramenta o Balanced Scorecard (BSC). Inicialmente, considerou-se a novidade como um sistema de medição do desempenho empresarial ou como um conjunto de indicadores de desempenho. No entanto, depois que passou a fazer parte efetivamente do dia-a-dia das empresas, a utilização do BSC revelou um outro potencial. O Balanced Scorecardmostrou-se como um sistema gerencial eficaz que permite a implementação da estratégia, mantendo-a como referencial central no gerenciamento das organizações.
Mas, nada como a prática para saber, de fato, as transformações que o BSC traz às empresas. Uma organização que tem sentido os benefícios dessa ferramenta é a Quintessência - que há cerca de um ano implantou o processo. O principal objetivo da iniciativa foi analisar, estruturar e direcionar a companhia em busca de sua visão de futuro, a partir de ações estratégicas, com ênfase na satisfação dos clientes, na qualidade dos produtos e serviços, no comprometimento e colaboração dos colaboradores, almejando um aumento da sua lucratividade.
Há mais de 22 anos no mercado, a Quintessência realiza a manipulação de remédios homeopáticos, alopáticos e florais. Além de comercializar esses produtos, a empresa também trabalha com cosméticos e produtos naturais. Atualmente, a rede abrange cinco lojas no Rio de Janeiro e dois laboratórios.
De acordo com Lúcia Hahn, diretora administrativa da Quintessência, o BSC monitora o desempenho futuro de uma empresa a partir do desdobramento de sua visão e estratégia em quatro perspectivas: financeira, clientes, processos internos, além de aprendizado e crescimento. A partir dessa visão, a cultura organizacional encoraja as pessoas a fazerem sugestões gerando um fluxo contínuo de novas ideias que levarão ao