Baixo Imperio
•Baixo Império (1 100 à 525 a.C.) e o Renascimento Saíta:
Após 1 100 a.C. ocorreu um longo período de decadência com conquista de diversos povos, inclusive os Assírios em 622 a.C sob Assurbanipal.
Psamético I, governante da cidade de Saís, liberta o país dos assírios, dando início ao último período de independência do Egito que posteriormente (525 a.C.) foi conquistado pelos persas sob Cambises virando uma mera província desses.
Aspectos econômicos e sócio-culturais do Egito:
A agricultura de ragadio foi a principal atividade econômica no Antigo Egito. É chamada assim por estar diretamente relacionada às obras hidráulicas. O Estado comandava as atividades produtivas uma vez que era detentor das terras. A população camponesa vivia numa estrutura repressiva de servidão coletiva (corvéia real) pagando impostos em produtos ou em trabalho ao faraó. Não havia especializações produtivas regionais e o território era auto-suficiente com relação às matérias primas básicas. O Estado não se monetarizou e os objetos eram trocados por objetos. Os artesãos trabalhavam apenas para enfeitar os palácios e adornos pessoais.
Sociedade marcada pelo imobilismo tendo uma estrutura piramidal dividida rigidamente em camadas:
I – Faraó e sua família;
II – Sacerdote, alto burocratas e aristocratas (descendentes dos antigos nomarcas);
III – Militares e escribas;
IV – Artesãos e comerciantes;
V – Camponeses e escravos (pouco numerosos, geralmente prisioneiros de guerra).
A religião tinha caráter politeísta e antropozoomórfico e a crença de vida após a morte desenvolveu o culto aos mortos e às técnicas de mumificação.
O Egito desenvolveu três tipos de escrita, a hieroglífica (sagrada e originária do período pré-dinástico), hierática (documentos administrativos) e demócrita (caráter popular e simplificado). A decifração da escrita egípcia foi obra de Champollion graças à Pedra da Rosetta, que, descoberta por um soldado de Napoleão em 1 799, continha o mesmo texto em