Ação de reintegração de posse com pedido liminar

EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE POMPÉIA ESTADO DE SÃO PAULO

ALICE ..............., qualificação, vem, com o devido respeito, à presença de Vossa Excelência, através de sua advogada, que esta subscreve, com fundamento nos artigos 5º, inciso XXII da CF, 282, 283, 921, 924, 1ª parte, 926, 928 todos do Código de Processo Civil e 1210 do Código Civil, e demais disposições legais aplicáveis à matéria, propor a presente

AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE com pedido LIMINAR

em relação a PRISCILA ..... e demais ocupantes do imóvel sito na rua Governador Ademar de Barros nº 66, na cidade de Pompéia, Estado de São Paulo, demais qualificações ignoradas, pelos fatos e fundamentos de direito a seguir articulados:

I – DOS FATOS
A autora é possuidora de um imóvel situado rua Governador Ademar de Barros nº 66, na cidade de Pompéia, Estado de São Paulo, conforme faz prova através do TERMO DE CESSÃO E TRANSFERÊNCIA DE DIREITOS E OBRIGAÇÕES em anexo. (doc. 04)
A autora, há aproximadamente 03 anos, cedeu, através de contrato de comodato verbal, a ré o imóvel para que lá pudesse estabelecer sua residência.
Entretanto, a Autora necessita do imóvel, para colocá-lo a venda. Cumprindo-nos destacar que o imóvel encontra-se em estado lamentável, sem qualquer manutenção.
Notificada extrajudicialmente (doc. 03), através do Cartório de imóveis da comarca de Pompeia, a Ré nega-se a desocupar o imóvel, circunstância que acabou por caracterizar a figura do esbulho possessório, fato este que justificou o ajuizamento da presente Ação de Reintegração de Posse.
No caso vertente, em se tratando de comodato verbal, por tempo indeterminado, a ocasião da restituição do bem fica ao arbítrio do seu proprietário, que deverá, como é cediço, notificar o comodatário para a solução do ajuste, exatamente como procedeu a autora.
A propósito, na lição de CARVALHO SANTOS, é de se advertir que: " ... em regra, quando o comodato não tem prazo, nem este resulta da