Axel Honnet

Este artigo tem por objetivo socializar o estudo cultivado na Teria do Reconhecimento de Axel Honneth, no núcleo de pesquisa ¨Violência e Cidadania¨ na UFRGS, durante período de 2010-2011. Tendo por tema a rualização de crianças e jovens e as violências que estes estão expostos, sendo um fenômeno de grande incidência em Porto Alegre.
A pesquisa de campo foi realizada em parceria com duas instituições assistenciais de Porto Alegre que oferecem o Serviço de Apoio Socioeducativo (SASE), conveniadas com a prefeitura municipal.
O SASE é um programa voltado ao atendimento de crianças e jovens de classes populares que vivenciam a desestruturação familiar, o abandono afetivo, moral, intelectual... Contribuindo para o fortalecimento de três dimensões de reconhecimento: o amor, o direito e o estima social, reintegrando o publico alvo ao núcleo familiar e a sociedade.
O estudo sobre a alternativa de retirar essa porção de crianças e jovens das ruas foi descartado. A pesquisa focou o campo da prevenção, que, neste caso, ocorre por meio de programas assistenciais já existentes.
A Teoria do Reconhecimento Intersubjetivo e Social se fundamenta nos estudos da formação da identidade realizados por George Hebert Mead e nas premissas universais de reconhecimento social de Georg Friedrich Hegel. Segundo Honneth, o desenvolvimento teórico de Reconhecimento ficou no nível de idealismo de Hegel e a contribuição de Mead possibilitou a compreensão empírica do Reconhecimento Intersubjetivo dos indivíduos.
De forma geral, a tese de Honneth menciona que a identidade dos indivíduos se determina em um processo Intersubjetivo mediado pelo mecanismo do reconhecimento- sendo uma busca do ser humano desde o seu nascimento.
Para o autor, uma relação maternal puramente biológica, sem vinculo afetivo, torna-se o modelo para as demais relações sociais do individuo.
O perfil das crianças atendidas e de múltiplas vulnerabilidades. No entendimento da coordenadora do SASE, é a falta de afeto que