Avaliação
Diz o dicionário que avaliar significa dar valor de uma realidade com referência a uma expectativa ideal. A definição pode parecer complicada, mas de uma forma ou de outra todos nós nos envolvemos, freqüentemente, com algum tipo de avaliação. É o que fazemos quando consideramos uma música bonita, um objeto pesado, uma bolsa cara, uma roupa apertada, etc. Embora presente em atos tão simples do dia a dia, a avaliação é também uma forma de localizar as necessidades e se comprometer com sua superação. Na escola, ela só deveria existir para orientar o trabalho dos(as) professores(as) e dos alunos.
A AVALIAÇÃO NA ESCOLA
Durante muito tempo, a avaliação foi considerada pelos professores e alunos como um instrumento para medir os acertos e erros dos estudantes, com o objetivo de dar a eles uma nota ou conceito. Era usada como uma espécie de fita métrica, colocada na mão do(a) professor(a) para medir o nível de conhecimentos dos alunos. Os professores da educação de jovens e adultos sabem muito bem como este modelo de avaliação contribuiu para a baixa-estima dos alunos que hoje retornam à escola, cheios de temor e insegurança. Além disso, essa avaliação quase nada interferiu para mudar o jeito de ensinar do(a) professor(a) e o jeito de estudar do(a) aluno(a). Como na educação, geralmente, as mudanças acontecem muito lentamente existe, ainda hoje, muita gente que continua pensando e agindo dessa forma.
A AVALIAÇÃO, COMO INSTRUMENTO DO(A) PROFESSOR(A) E DO ALUNO(A)
A avaliação tem como função primeira orientar o trabalho do(a) professor(a) o estudo dos alunos. Assim compreendida, ela se faz presente, desde o início da prática educativa, quando oferece elementos para que o(a) professor(a) possa fazer o seu planejamento. Além disso, a avaliação acompanha todo o processo educativo, orientando o(a) professor(a) e os alunos na busca dos objetivos planejados. Vamos ver como isso acontece, seguindo um relato feito por Sandra, uma professora da EJA, em São