Avaliação Escolar
A inclusão dos materiais didáticos nas escolas aconteceu lentamente, pois vários educadores como Rousseau (1712-1758), Pestalozzi (1746-1827), Herbart (1776-1841), Froebel (1782-1852), Decroly (1871-1932) e Montessori (1879-1952) procuraram estabelecer gradativamente as bases teórico-metodológicas para a utilização desses meios no processo educacional. Para esses educadores, o mais importante era aprender a aprender. Dessa forma, sentiram a necessidade de criar modelos de ensino que pudessem atender às necessidades reais educacionais, em virtude do desenvolvimento científico e tecnológico. Por muito tempo, as pessoas envolvidas e preocupadas com a educação apresentavam interesse em criar, desenvolver e aperfeiçoar materiais didáticos pedagógicos, visando facilitar a aprendizagem e promover melhoria da qualidade do processo educativo.
Quando os materiais didáticos foram incluídos na escola, eles recebiam a denominação de meios de ensino. Com o passar do tempo, devido à importância que apresentava no processo de ensino-aprendizagem, eles ficaram conhecidos como “recurso audiovisual, educação visual, material de instrução, educação audiovisual, recursos de aprendizagem, meio educacional, tecnologia da educação, comunicação educacional, engenharia educacional”, citado por Santos (2005). Foram muitas as denominações dos materiais didáticos, os quais são utilizados constantemente na e pela escola, visando alcançar os objetivos educacionais. Independente da forma como são chamados, o importante é que, ao serem utilizados no processo educacional, eles possam contribuir de modo eficiente, promovendo melhoria na qualidade do processo de ensino-aprendizagem.
Podemos definir material didático, segundo Karling (1991), como “recursos humanos e materiais utilizados pra auxiliar e beneficiar o processo de ensino-aprendizagem”. O mesmo autor afirma que, tais recursos podem ser encontrados dentro ou