Resenha do filme "a experiência"
O filme “A experiência” relata a história de um grupo de homens que participam de um experimento científico com o intuito de analisar o comportamento do ser humano. Os homens são divididos em dois grupos: os prisioneiros e os guardas. E é nessa situação de encarceramento que os pesquisadores objetivam analisar seus comportamentos. Cada grupo ganha seus uniformes correspondentes, e os guardas assumem o comando dando ordens aos prisioneiros. No início da simulação, tanto guardas quanto presos levam a experiência para o lado da diversão. Posteriormente, a relação entre eles passa a ser tensa, pois os guardas buscam manter a ordem e os prisioneiros desobedecem. A partir daí, iniciam-se punições, humilhações e torturas por parte dos guardas, e é onde a experiência começa a fugir do controle. Enfim, o objetivo deste trabalho é analisar o filme relacionando-o com as situações de poder e controle nele presentes, mostrando a força que essas relações podem ter e que elas podem dar um rumo, dependendo da maneira como forem conduzidas, completamente diferente do esperado às situações em que são aplicadas. O controle é uma forma de redução de incertezas, é fazer com que os fatos procedam da forma e no tempo que foram estabelecidos. O controle retratado no filme pode ser visto como forma de supervisão direta para obtê-lo, pois, através desse modo, o controle é alcançado pela designação de uma pessoa responsável pelo trabalho de outras, instruindo-os e monitorando suas ações. No caso do filme, isso se retrata na figura dos guardas, que devem manter a ordem e a paz e fazer com que as regras estabelecidas sejam seguidas. Para isso, eles supervisionam as ações dos prisioneiros. Também se pode perceber a supervisão tecnológica, através das câmeras implantadas pelos pesquisadores dentro da prisão para ter um controle sobre tudo que está acontecendo e para poder intervir, caso necessário. Afinal, a violência é proibida