Filme: A experiência - Resenha
Baseado em fatos reais, o filme A Experiência trata – como o próprio título diz – de uma experiência acerca do confinamento vinte homens, designados para os papéis de guardas e prisioneiros, bem como a relação e as atitudes entre eles.
A ideia partiu de um pesquisador, que tinha o intuito de estudar o comportamento das pessoas quando na situação de confinamento e todos os processos envolvidos nele. Após o anúncio de seleção para a pesquisa, foram selecionadas pessoas de grupos e atividades diferentes, com a promessa, para tal participação, de uma boa quantia em dinheiro.
Sendo os selecionados – vinte homens – no dia inicial da pesquisa, foram divididos em dois grupos: 8 guardas e 12 presidiários. O cenário parece-se muito com uma prisão – com seus espaços físicos, regras e procedimentos. O único requisito de comportamento e atuação dos guardas era pelo não uso da violência. Ainda que neste primeiro momento não pudéssemos notar a divisão declarada dos grupos, pois ainda agiam amigavelmente, como que fazendo as vias do jogo e do negócio que decidiram participar. Porém, a partir do segundo dia, começa-se a notar a negligência e quase afronto, ainda que sutil, por parte dos ‘presidiários’. Em tons de brincadeiras e descumprimento de ordens, comunicavam-se com os guardas, como se não lhe devessem ordens.
Neste momento, dois personagens se destacam por suas personalidades – um presidiário e um guarda. O presidiário, taxista e ex-jornalista, que viu na experiência a oportunidade de escrever um documentário sobre a pesquisa e tentar retomar sua carreira, começa a criar circunstâncias propositais de desacordo e desobediência aos guardas. Já o guarda em destaque, com a incumbência de manter a ordem e a disciplina dos presos, começa a impor seu poder de forma bruta, levando em consideração o clima tenso e de intransigência que começa a surgir dos presidiários.
Com a falta de obediência dos