Resenha do filme "A experiência"
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No filme, uma equipe de cientistas reúne 20 voluntários que visando ganhar certa quantia em dinheiro, aceitam participar da experiência. Eles são divididos em dois grupos: os policiais e os prisioneiros. Os que exercem o papel de presos são enclausurados em uma espécie de penitenciária, onde devem cumprir regras mantidas pelos guardas. No princípio, a boa convivência e a camaradagem reinam. Porém, com o decorrer do experimento, começam a surgir movimentos violentos, liderados por um repórter disfarçado. Tal motim incita um comportamento agressivo naqueles que fazem papel de guardas, que a qualquer resistência dos detentos, reagiam com crescente brutalidade. O estopim é quando um dos presos acaba falecendo, e os cientistas criadores da experiência são capturados. É possível notar que o poder subiu a cabeça daqueles que exerciam o papel de policiais, o que fez com eles se vissem no direito de tratar os presos como bem entendessem, mesmo que abusassem da humilhação. É dito por um dos policiais exatamente isso, que a forma de conseguir respeito era através da humilhação. Sendo que, antes de serem submetidos ao experimento, são avisados pelos criadores do projeto que todos os conflitos devem ser resolvidos sem o uso da violência, o que não é exatamente o que ocorre. É dito pelo Dr. Klaus em certo momento que o objetivo que pretendiam atingir durante 14 dias, foi atingido em cinco dias. A relação entre presos e guardas começa a ficar tensa, já que de um lado os policiais tentam manter a ordem e do outro, os detentos desobedecem. A violência exercida durante o filme não é apenas física, como também verbal e psicológica. Há também um controle social pela parte dos guardas, que é uma forma de violência onde há desigualdade das forças, ou seja, há um poder dominante que não permite negociação ou qualquer outra coisa que seja para a aquisição de benefícios. O filme, por si só, encabeça muitos conceitos de violência e é isso que talvez faça com que haja tantos prejuízos