Reflexão a cerca do texto “Algumas reflexões a cerca da clínica social”
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Levando em consideração o que é dito sobre “relações de poder” fica claro que em nossa sociedade contemporânea, aquele indivíduo que tem maior status também possui, de certa forma, mais direitos. Isso ocorre devido a uma privatização das coisas, onde para obter serviços de qualidade, você deve pagar e caro. Com isso, há uma exclusão de parcela da sociedade que não possui condições para tal, e assim são excluídos de tais benefícios, tendo que se sujeitar a programas governamentais um tanto quanto precários. E esses governantes exercem uma relação de dominação perante essa parcela da população, oferecendo bolsa isso e bolsa aquilo, conquistando a submissão destes indivíduos e também sua possibilidade de reeleição. É uma sociedade de controle essa na qual estamos inseridos, onde os avanços da tecnologia e da globalização contribuem bastante para isso. Um exemplo são as empresas de gadgets eletrônicos e seus constantes lançamentos, tornando o sujeito escravo daquela tecnologia, se sujeitando a querer ter sempre aquele aparelho mais avançado e moderno. E essa modernidade também nos controla, afinal, continuam surgindo aplicativos e programas que são capazes de nos monitorar. Estamos cada vez mais alienados, mais individualistas, com um interesse só naquilo que me pertence e com cada vez menos interesse naquilo que o outro tem a oferecer. Vivemos em busca de status, afinal, se todo esse avanço tecnológico não fosse visto com bons olhos pela sociedade, de nada adiantaria todo esse esforço para estar sempre na frente. É freqüente escutar a expressão “quer conhecer uma pessoa, dê poder a ela”. O fato é que o empoderamento deveria ter a função de unir pessoas, mas percebo que na realidade, só as afasta, só promove exclusão. Até mesmo em grupos sociais adolescentes, onde para pertencer ao mesmo você deve se encaixar em determinado perfil, caso contrário não é aceito. Vejo que o diferente é pouco aceito, que não se é levado em questão à essência da pessoa e que vivemos em