avaliação cognitiva
Para falar de Avaliação Cognitiva é necessário primeiro saber o que é cognição.
Cognição é a habilidade de sentir, pensar, recordar… Está relacionada a inteligência e nossas funções mentais como memória, atenção, noção de tempo, espaço, cálculo, escrita, leitura, praxias motoras e ideatórias, linguagem, raciocínio abstrato, percepção, visuo-construção e funções executivas.
O conceito mais utilizado para definir inteligência é o de que ela é nossa habilidade para lidar com a complexidade e habilidade para usar a informação obtida pelos procedimentos de transformação simultâneos e sucessivos.
O psicólogo antes de se tornar um especialista em avaliação cognitiva, deve ter um amplo conhecimento sobre essas funções cognitivas e sobre as patologias onde essas funções ficam comprometidas, como doenças neurológicas e Traumatismo Crânio-Encefálico.
Quando a inteligência é afetada, o indivíduo é classificado como Deficiente Intelectual ou pessoa com Déficit Cognitivo, de acordo com a causa e suas conseqüências. Atualmente tem se dado muito importância às condutas adaptativas na hora de se enquadrar uma pessoa com Deficiência Intelectual, além de outros critérios.
Os recursos utilizados na avaliação cognitiva são: anamnese, testes, exame de neuroimagem, questionário escolar e exame clínico. Uma boa avaliação deve ser de maneira quantitativa e qualitativa, pois o psicólogo não é um mero aplicador de testes, ele deve nessa área acima de tudo, dominar esses testes e saber obter todos os aspectos subjetivos durante a aplicação e saber interpretar esses dados obtidos pelo teste.
Vários fatores devem ser observados na avaliação: idade, nível de escolaridade, motivação, interesse, comportamentos, aspectos sociais, estrutura familiar, aspectos emocionais, ansiedade, surdez, problemas visuais, timidez, limitação motora, dificuldades na verbalização…
A maioria dos casos necessitam também de uma avaliação de um psiquiatra, ou ainda um