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A cidade de São Paulo é considerada a cidade da oportunidade. Cada vez mais pessoas de todos os lugares do Brasil e do mundo vêm para a cidade em busca de uma oportunidade profissional e também pessoal.
Essa “imigração” dificulta muito aos novos profissionais adentrarem ao mercado, pois aumenta a concorrência.
Outro problema, esse especificamente da área de comunicação, é a desvalorização da profissão. Todo serviço tem um preço, mas quando há profissionais dispostos a fazer o mesmo serviço por um preço menor, ou até mesmo de graça o profissional que cobra seu serviço fica jogado para escanteio.
Esses dois exemplos estão ligados, já que a maioria das pessoas que “trabalham de graça” são profissionais que tentam ingressar ao mercado, por serem recém-formados ou recém chegados à cidade, que não conseguiram trilhar um caminho na área em suas cidades de origem.
Isso é muito prejudicial não só por prejudicar individualmente aquele individuo recém formado, mas também para a área em geral, que cada vez mais lida com profissionais despreparados.
Engana-se quem pensa que a culpa é única e exclusivamente dos profissionais que se desvalorizam profissionalmente, na verdade esse problema deriva de um sistema falho. A necessidade do lucro fácil e rápido, ou então necessidade de se manter, obriga as empresas a diminuir custos, nem que isso diminua também a qualidade do serviço.
Os profissionais ficam encurralados, já que as oportunidade de ingressar na área são muito escassas. Durante a faculdade os estágios até existem, mas são muito mal remunerados, e agrega muito pouco conhecimento. Os poucos que agregam, os estagiários fazem funções de profissionais “registrados”, mas são remunerados como estagiários, mais uma forma de se economizar um pouquinho mais.
Será que existe uma saída para esse problema? Sim! Mas será necessário que profissionais e mercado se esforcem um pouco mais.
Para o mercado já está mais do que na hora de se fazer um projeto de capacitação e valorização