Automedicação
VERSUS
INDICAÇÃO
FARMACÊUTICA:
O
PROFISSIONAL DE FARMÁCIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DO IDOSO
Self-medication versus Pharmaceutical indication: the pharmacy professional in the Primary Care Health of elderly Paula Chagas Bortolon1 Margô Gomes de Oliveira Karnikowski2 Mônica de Assis3
1. Farmacêutica graduada pela Universidade de Brasília / Pós-graduação em Geriatria e Gerontologia da UnATI/UERJ / Farmacêutica do Núcleo de Atenção ao Idoso/ Universidade Aberta a Terceira Idade/Universidade Estadual do Rio de Janeiro-NAI-UnATI. Endereço:Rua Senador Vergueiro, 200 305. Flamengo, Rio de Janeiro- RJ CEP: 22231-900- Fone: (+55 21) 2553 8337 Cel: (+55 21) 8840 5626 - E-mail: paulabortolon@gmail.com 2. Doutora em Imunologia e Genética pela Universidade de Brasília (UnB), Professora titular da Universidade Católica de Brasília / Diretora do Programa de Pós Graduação Stricto Sensu em Gerontologia. 3. Doutora em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública/ Fundação Oswaldo Cruz; Instituto Nacional do Câncer / Coordenação de Prevenção e Vigilância
RESUMO
Os idosos utilizam um número elevado de especialidades farmacêuticas, sendo o grupo etário mais
medicalizado. O uso irracional da terapia medicamentosa se traduz em consumo excessivo de produtos supérfluos, ou resultantes da automedicação, e a subutilização dos essenciais para o controle das doenças. Por meio de pesquisa não sistemática em base de dados, livros, revistas e periódicos que abordam os temas automedicação e idosos, este artigo apresenta uma discussão sobre o uso de medicamentos sem aconselhamento profissional adequado e os possíveis riscos associados a esta prática. A apropriação dos saberes profissionais por leigos em assuntos médicos e farmacológicos é considerada no questionamento do uso incorreto e irracional de medicamentos. A indicação farmacêutica é discutida como uma nova atuação do profissional de farmácia na prestação de serviços de atenção primária à