Autoconceito
A idéia de autoconceito tem recebido grande atenção de vários profissionais que lidam com as crianças, principalmente psicólogos, pedagogos e psicopedagogos. Mais que nunca é reconhecido que a formação do autoconceito é um processo lento, que se desenvolve a partir das experiências pessoais da criança em interação com os outros e da reação dos outros ao seu comportamento. Ela tem extraordinárias conseqüências para o desenvolvimento da pessoa, devido a sua importância na determinação do que a criança será ou não. Fica evidente a necessidade de fazer com que ela desenvolva um autoconceito adequado, apara garantir uma boa adaptação ao seu meio ambiente.
Compreendendo a criança como um ser conhecedor de si mesmo, com potencialidades físicas, cognitivas, afetivas e sociais, a escola desempenha um papel na moldagem da personalidade infantil na medida que nessa fase são desenvolvidos os elementos básicos da personalidade que poderão acompanhar e influenciar as atitudes individuais pelo resto da vida de cada um.
Visto como um resumo da personalidade, as escolas deveriam primar pelo desenvolvimento do autoconceito do aluno, pois o seu desenvolvimento adequado seria necessário para a construção de um cidadão seguro e em condições de lutar pela conquista de seus direitos.
As crianças recebem informações sobre si mesmas dos adultos que as rodeiam. Se o reflexo for positivo, desenvolvem uma avaliação positiva. Se a imagem for negativa, deduzem e passam a acreditar que têm pouco valor. Assim, o autoconceito é a atitude valorativa emocional que uma pessoa tem de si mesma, vinda da experiência do meio ambiente e do contato com os outros.
De acordo com Coopersmith (1967), Maccoby (1980) ou Swayze (1980), apud Sanchez (1999) – autores clássicos no estudo do autoconceito – as crianças recebem informações sobre si mesmas dos adultos que as rodeiam. Se o reflexo for positivo,