O autoconceito está presente em todas as maneiras de como uma pessoa pensa que é nos seus julgamentos, nas avaliações e tendências de comportamento. Isto leva a que o autoconceito seja analisado como um conjunto de várias atitudes do eu e únicas de cada pessoa. O que acontece com o indivíduo em desenvolvimento, em sua casa, na escola e em seus vários ambientes sociais, irá determinar o que ele vai aprender, como vai aprender, e na maioria das vezes, no tipo de pessoa que se tornará. Na escola, o professor precisa estar atento. A sua atitude com o aluno pode influenciar positiva ou negativamente no processo de aprendizagem, na motivação. Se acharmos que somos capazes de fazer uma coisa bem feita, certamente teremos confiança em nosso desempenho e conseguiremos realizá-la melhor. Portanto nosso autoconceito, isto é, a maneira pela qual nos vemos, influi na motivação. A maneira como o aluno se vê, o jeito como se sente, irá influir muito em tudo que ele faz e em sua capacidade de aprendizagem. Se ele julgar-se inferior aos outros, não terá motivação para aprender, não conseguirá interessar-se por nada, achando que irá fracassar. O desenvolvimento do autoconceito positivo deve ser uma preocupação do professor. Só se tiver uma imagem positiva o aluno terá a necessária motivação para aprender. Já as pessoas com grau elevado de auto-eficácia acreditam ser capazes de lidar com os diversos acontecimentos da vida. Elas imaginam ser capazes de vencer obstáculos, procuram desafios, persistem e mantêm um alto grau de confiança na sua capacidade de controlar a própria vida. As pessoas com baixo grau de auto-eficácia sentem-se inúteis, sem esperança, acreditam que não conseguem lidar com as situações. Diante de um problema, tendem a desistir na primeira tentativa frustrada. A pesquisa de Bandura mostrou que a crença no nível de auto-eficácia influencia vários aspectos da vida. Por exemplo: pessoas com elevado grau de auto-eficácia tendem a obter notas