autismo
Em termos de interação pai-filho, os fatores estressógenos estão relacionados, dentre outros aspectos, aos comportamentos de apego do cuidado em relação à criança, a sensação de luto ao filho idealizado e a responsividade do filho aos comportamentos dos pais. Em geral, os déficits de interação social presentes nos transtornos do desenvolvimento, podem afetar a formação, o desenvolvimento e a qualidade dos comportamentos de apego estabelecidos entre o cuidador e a criança. Assim apesar da literatura não evidenciar déficits nos comportamentos da criança com autismo com seu cuidador, é possível conjecturar que o vinculo afetivo estabelecido entre esta díade pode ser afetado pelos déficits sociais da criança.
O nascimento de uma criança com deficiência predispõe sentimento de perda de um filho perfeito. E isso em uma família pode desencadear reações emocionais com manifestações diversas. Dentre elas, o desespero, a revolta, ou o distanciamento do filho.
Em termos de Linguagem
Em termos de linguagem, são poucas as crianças autistas que apresentam fala funcional. A questão torna-se ainda mais crítica uma vez que esses indivíduos dificilmente desenvolvem um sistema alternativo de gestos para compensar pela ausência dessa fala
O autismo faz parte do tratamento recomendado para portadores de autismo o recebimento de educação especial, com aprendizagem intensa e gradual, acompanhada de um controle intenso do comportamento da criança. De forma geral, sabe-se que os meninos autistas que falam que possuem grandes chances de melhorarem expressivamente, apresentando, desta forma, um prognóstico bastante positivo.
Ainda que a intervenção educacional seja a chave para melhorar a vida das pessoas com autismo, alguns pais e profissionais acreditam que certas abordagens terapêuticas exerçam papel importante no desenvolvimento das habilidades comunicativas e na redução dos sintomas comportamentais associados com o autismo. Estas terapias complementares