aula surdo
Instituto de Química da Universidade de Brasília (IQ/UnB)
Ensino e Inclusão
EI
ENSINO DE CIÊNCIAS/QUÍMICA E SURDEZ: O DIREITO DE
SER DIFERENTE NA ESCOLA.
Thanis G. B. Queiroz (PG) *, Diego F. Silva (IC), Karlla G. de Macedo (IC) e Anna M. C.
Benite (PQ) thanisqueiroz@hotmail.com
Laboratório de Pesquisas em Educação Química e Inclusão – LPEQI, UFG.
Palavras Chave: Linguagem, Educação de Surdos, Ensino de Ciências/Química.
RESUMO:
A história da educação de surdos sempre esteve voltada a questões linguísticas, permeada pela discussão do ensino da língua portuguesa e a língua de sinais. Com a proibição das línguas de sinais no
Congresso de Milão, 1880, a educação dos surdos foi bruscamente comprometida, este fato impediu a possibilidade do desenvolvimento escolar efetivo desses indivíduos. Há a necessidade de uma mudança pedagógica no trabalho com estes indivíduos, buscando desenvolver neles a memória visual e o hábito de leitura. Diante disso, objetivou-se nesta pesquisa propor e analisar diferentes estratégias de acesso ao conhecimento da ciência/química para alunos surdos. Para isso elaboramos um planejamento de conteúdo com o intuito de estudar nutrição alimentar e o processo de digestão no organismo humano, recorrendo as estratégias como o uso da língua portuguesa escrita, de estímulos visuais e Libras. Em momentos distintos, cada uma dessas estratégias foi empregada separadamente e em outras ocasiões interligadas. INTRODUÇÃO
Historicamente, a educação de surdos esteve voltada a questões linguísticas, permeada pela discussão do ensino do português (oral e/ou escrito) e o uso da língua de sinais. Com a proibição das línguas de sinais no Congresso de Milão, 1880, a educação dos surdos foi bruscamente comprometida, e este fato impediu a possibilidade do desenvolvimento escolar efetivo desses indivíduos.
Quadros (p.55, 2009), sobre as experiências de escolas que