Aula 5 Oralismo
LIBRAS e Educação Inclusiva
Prof. Msci. Daniel de Santi
Faculdade Sumaré
Oralismo
Segundo Goldfeld (1997), foi há muito tempo
que o método oral começou a ganhar força, diversos profissionais começarem a investir no aprendizado da língua oral para os surdos.
O defensor do Oralismo, Alexander Granham
Bell, contribui no resultado da votação para oficializar a proibição do uso de língua de sinais, no Congresso Internacional de Educadores de
Surdos, realizado em Milão, no ano de 1880.
Motivo o qual a oralização passou a ser objetivo principal na educação das crianças surdas.
Oralismo
O Oralismo dominou o mundo até a década de 60.
No Oralismo o surdo é colocado de igual para igual
com o ouvinte. A relação do surdo é sempre relacionado ao ouvir, ao falar e, em consequência, a tudo que estas habilidades representavam: ser inteligente, ser educado, ser maduro.
Vários desses estereótipos têm contribuído para
reforçar os valores ouvintes e sufocar formas de expressão da cultura surda.
Oralismo
O normal (ser ouvinte) passa a ser o paradigma.
Quando esse paradigma surge de forma explícita,
aparece junto o lado negativo de ser surdo, que, nessa sociedade, significa um enfrentamento constante com o desconhecido.
Mesmo no ambiente mais próximo (familiar) dos
surdos, que é esperado que haja mais compreensão, mais proximidade, a comunicação
(quando existe) não passa de simples banalidades do cotidiano.
Oralismo
Para o máximo aproveitamento auditivo, o
oralismo tem como princípio a indicação de prótese individual, que amplifica os sons, admitindo a existência de resíduo auditivo em qualquer tipo de surdez, mesmo na profunda. Esse
método procura assim, reeducar auditivamente a criança surda, por meio da amplificação dos sons juntamente com técnicas específicas de oralidade.
Oralismo
O Oralismo:
1- Visava à integração da criança surda na comunidade ouvinte,
enfatizando a língua oral do país.
2- O objetivo era fazer a reabilitação da criança