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A autora coloca como ideia central do texto o novo papel da Amazônia no cenário internacional, pois a região não pode mais ser pensada como uma região de fronteira, dentro da perspectiva do desenvolvimento regional, como fronteira de capital natural, não somente em nível nacional, mas também global. Esta nova concepção estaria sendo desenvolvida pela vertente teco ecológico, que atribui um novo significado à região.
Inicialmente o texto expõe de forma rápida como se deu a colonização na Amazônia e que essa se deu de forma mais sobre a geopolítica do que econômica, a região seria inicialmente a parte periférica da lógica que origina a economia de fronteira.
No passado a geopolítica tinha como sujeito principal o Estado, na conquista de um território, o que atualmente se modificou, pois conquistar um território tornou-se inviável, nesse caso a geopolítica se mostra como meio de interferência sobre o uso do território e isso está diretamente ligado as mudanças científico-tecnológica, com as comunicações, desde a abertura dos mercados do mundo todo, com as possibilidades de circulação de mercadorias entre as redes criadas por estes. No passado como já foi dito, a exploração da região se mostrou totalmente dependente das demandas do mercado exterior, o que se vê em pauta atualmente é uma discussão acerca conservação dos recursos naturais da região e que há um conflito em relação a essas demandas externas.
Para explicar melhor sobre isso, o texto está dividido em três capítulos: A Amazônia e a mercantilização da natureza, A Amazônia no espaço nacional e como impedir a destruição das florestas?
No primeiro capitulo a autora mostra a dinâmica regional atual dando o exemplo da Zona Franca de Manaus como posto geopolítico do Estado fazendo com que a região passada do extrativismo para a industrialização, o que pode ser refutável, pois nem toda a Amazônia está