A Batalha Da Borracha
Introdução
Com a Segunda Guerra Mundial, os planos de colonização da Amazônia sofreram drásticas alterações. Os Acordos de Washington firmados entre Brasil e EUA transformaram o país no principal fornecedor de borracha para os EUA. A emergência da produção da goma elástica retomou o antigo modo de produção extrativista com o recrutamento de mão de obra, exclusivamente, masculina para os seringais amazônicos.
Os trabalhadores que se dirigiram aos seringais ficaram conhecidos como os “Soldados da Borracha”. Estes “soldados” eram recrutados pelo SEMTA (Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para Amazônia).
Getúlio Vargas, o presidente da República, lançou até uma campanha: “Mais borracha em menos tempo”. A Amazônia era uma região ainda despovoada e de difícil acesso, por isso a solução encontrada foi literalmente recrutar pessoas, nesse caso os nordestinos, para garantir a mão-de-obra necessária. Mais de 30 mil homens atenderam ao pedido de Vargas para contribuir com o esforço de guerra. Esses trabalhadores foram chamados de “soldados da borracha.” Em entrevista à Gazeta do Povo, a historiadora María Verónica Secreto de Ferreras explica como foi esse período no Brasil.
1 - Com o alistamento de nordestinos, Getúlio Vargas minimizou o problema da seca do nordeste e ao mesmo tempo deu novo ânimo na colonização da Amazônia.
Na ânsia de encontrar um caminho que resolvesse esse impasse e, mesmo, para suprir as Forças Aliadas da borracha então necessária para o material bélico, o governo brasileiro fez um acordo, em maio de 1941, com o governo dos Estados Unidos (Acordos de Washington), que desencadeou uma operação em larga escala de extração de látex na Amazônia - operação que ficou conhecida como a Batalha da Borracha.
2 - Os trabalhadores que se dirigiram aos seringais ficaram conhecidos como os “Soldados da Borracha”. Estes “soldados” eram recrutados pelo SEMTA (Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para Amazônia).
3 - O