atps leitura e produçao de texto
A língua como representação do pensamento. Neste sentido a leitura é entendida como a atividade de captação das ideias do autor, sem se levar em conta as experiências e os conhecimentos do leitor.
Língua como estrutura ou como código. Nesta concepção, o texto é visto como simples produto de codificação e decodificação de um emissor a ser decodificado pelo leitor/ouvinte, bastando a este, para tanto, o conhecimento do código utilizado.
Língua como interação autor-texto-leitor. Os sujeitos são vistos como atores/construtores sociais, sujeitos ativos que – dialogicamente- se constroem e são construídos no texto. Nessa perspectiva, A leitura é uma atividade na qual se leva em conta as experiências e os conhecimentos do leitor; e exige do leitor bem mais que o conhecimento do código linguístico, uma vez que o texto não é simples produto da codificação de um emissor a ser decodificado por um receptor passivo.
Vários autores definem duas posições opostas na leitura, que correspondem aos dois tipos básicos de processamento de informação: A hipótese top-down,ou descendente, e A hipótese bottom-up,ou ascendente (Kato 1985; Carrell,Devine& Eskey, 1989; Leffa 1996; Grabe & Stoller 2002). A primeira dá maior importância ao leitor e a segunda ao texto. A primeira veria o leitor como a fonte única do sentido, de forma que o texto serviria apenas como confirmador de hipóteses; a segunda enfatizaria o texto e os dados nele contidos como ponto de partida para