Antropologia
Natureza é tudo que conseguimos ver, que não foi criado por nós humanos, ou seja, são manifestações ou eventos regidos por leis mecânicas. Podemos ainda pensar a natureza enquanto as características particulares de cada ser. No caso do ser humano são as determinações biológicas físicas (tamanho; cor da pele; sexo; marcas próprias; força, etc.) e psíquicas (capacidade de raciocínio, de desenvolver linguagem e de fabricar culturas), além da nossa forma de existência inata (nascer, viver e morrer).
Cultura é a qualificação que os indivíduos desenvolvem através do processo de assimilação e transformação da natureza, ou seja, é tanto o processo de criação humana como o resultado desse processo que dá sentidos e identidade aos grupos humanos. O costume, reforçado pelo hábito é a base para a formação da vida em sociedades. No entanto, a medida que essas formas de comportamentos são valorizadas de forma excessiva a cultura se torna rígida e inflexível, tendendo a uma espécie de naturalização.
2. Em sentido antropológico, não falamos em Cultura, no singular, mas em culturas. Por quê? Explicar a existência de uma pluralidade de culturas dentro de uma mesma comunidade.
A cultura em sentido antropológico é ampla, abrange a capacidade e a autonomia do homem em pensar e atribuir significado ao mundo. Através do compartilhamento da visão de mundo como crenças, artes, moral, leis, costumes, ou qualquer hábito adquirido de acordo com a necessidade e a realidade é que esses comportamentos se disseminam, dando sentido e identidade aos grupos humanos, formando assim, estilos de vida.
As culturas se individualizam pela singularidade dos processos de percepção e construção de cada grupo nas suas formas de subsistência, na organização social e político, no desenvolvimento do conhecimento. Naturalmente os indivíduos se dividem em grupos, mesmo sendo grande, aos poucos tendem a se juntarem em grupos menores de pessoas que mais se