Atordoamento
O atordoamento pré-abate é uma das primeiras etapas do processamento avícola e ocorre de maneira extremamente rápida (alguns segundos apenas). Entretanto, não diminui a sua significância, no importante contexto da qualidade do processo, e a sua prática já era comum antes mesmo de tornar-se um requerimento legal.
Benefícios do atordoamento
O atordoamento é uma parte do processamento que pode reduzir o dano nas carcaças das aves e melhora o tratamento dado às mesmas. Além da questão do bem-estar dos animais, existem muitas outras razões para se usar o atordoamento, principalmente para se obter carne de melhor qualidade. O atordoamento deixa a ave inconsciente evitando o pânico e a tensão relacionada com o processo de sacrifício e morte. Esse pânico e tensão podem causar escoriações que danificam e depreciam a carcaça, e um ritmo cardíaco que resultaria em uma sangria deficiente.
1. Atordoamento elétrico
Ao realizar o método de atordoamento elétrico de maneira adequada, as aves adquirem, pelo efeito da passagem da corrente pelo sistema nervoso, a partir do cérebro, um estado de inconsciência à dor do corte da sangria, enquanto apresentam uma postura física bem característica e uniforme - pescoço arqueado, asas coladas ao corpo e dedos das patas distendidos – facilitando e tornando mais seguro o acesso dos sangradores, para execução da sangria manual, ou assegurando uniformidade no posicionamento de entrada e percurso no sangrador automático, pela postura não somente uniforme, mas estática.
Fatores que afetam a qualidade do atordoamento elétrico
A qualidade do atordoamento, entendido como a passagem preferencial da corrente pelo cérebro, é afetada por:
- Desuniformidade de tamanho nos e dos lotes. Influenciando a resistência corpórea das aves, o contato das cabeças com a água e a contínua necessidade de ajustes na altura do equipamento;
- Constituição física das aves, que gera, por exemplo,