Ato Infracional
RESUMO
Este trabalho resulta de uma pesquisa exploratória no trabalho com adolescentes autores de ato infracional, a atuação e o papel profissional da equipe, sobretudo do psicólogo. Almejou-se ainda compreender o trabalho multidisciplinar junto aos adolescentes e a contribuição do referido órgão da Justiça à parcela da sociedade atendida no órgão: adolescentes autores de ato infracional e famílias. Realizou-se visita à instituição e entrevista semi-estruturada com uma profissional da instituição, tendo sido feita a análise qualitativa dos dados.
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Palavras chave: violência, adolescente autor de ato infracional, medidas socioeducativas, justiça, família, parcerias, redes.
INTRODUÇÃO
A violência é um fenômeno que tem merecido a atenção de vários estudiosos ao longo da história. Pela reflexão de Wieviorka (1997), verifica-se nos relatos históricos a constatação de que a violência não é a mesma de um período a outro.
Historiadores, se propõem a caracterizar cada grande época histórica que estudam, especificando a violência. Em 1950, as lutas foram de libertação nacional, eventualmente associadas a orientações marxistas-leninistas que às vezes assumiam a feição de guerrilha, dando origem a novos regimes e a novos Estados, mas que atualmente não é mais tão importante. Isso não significa que assistimos à dissolução dos laços que associam eventualmente violência e nação, pois estes podem revestirse da ideia da violência nacionalista a qual é limitada, sendo mais étnica, ou até racial, do que propriamente nacionalista.
Psicologias da agressividade
a) A psicologia geral da agressividade busca as leis que enunciam correlações entre certos fatores determinados e as condutas agressivas. Em geral, os estudos são experimentais e estatísticos. As teorias mecanicistas, do tipo behaviorista ou neo-behaviorista, consideram os estímulos desencadeadores da agressividade e da raiva.
b) Outras