Atividades circenses

Com relação às atividades circenses, pode parecer estranho as pensarmos como conteúdos possíveis de serem trabalhados nas aulas de Educação Física. Mas, será que o malabarismo, o trapézio, os saltos ornamentais, as demonstrações atléticas, os equilibrismos não representam práticas corporais sistematizadas? É sabido que para executar tais atividades é necessário treino e habilidade motora, além de força, resistência, equilíbrio, etc. Por que não trazer para a escola a alegria, a irreverência, a sátira e a ludicidade presentes no circo? Por fim, trabalhar dança e as atividades circenses no espaço da Educação Física Escolar pressupõe entender que os conteúdos integrantes desse componente curricular não se restringem as modalidades esportivas e as ginásticas. Como práticas corporais sistematizadas, a dança e as atividades circenses podem se constituir como possibilidades de educar, além da gestualidade específica destas práticas, a sensibilidade, o senso estético, a criatividade, a expressividade, o lúdico possibilitando que alunos e alunas vivenciem novos aprendizados.
Além da diversão, as atividades realizadas no ambiente circense podem ensinar muito mais que acrobacias.
Palhaços, malabaristas, trapezistas e outros artistas não são mais privilégio das lonas multicoloridas em cartaz com seus espetáculos em vários bairros de Fortaleza. O circo agora também faz parte do cotidiano de crianças e adolescentes de várias escolas particulares.
Nas aulas, os alunos enriquecem as vivências e aprendem valores para toda a vida, como a autonomia e a capacidade de trabalhar em grupo. "A proposta vai além de aprender a arte circense, mas também trabalhar as áreas motoras e musculares, assim como diminuir a timidez.
Na escola, o circo e o teatro são atividades extracurriculares que funcionam no contra período das aulas convencionais.