sustentabilidade
A escola é o lugar de educar as novas gerações para uma generosidade cidadã e ampliar a noção de dever quanto ao futuro, próximo e remoto, do planeta. E o trabalho pedagógico pode iniciar ao se instaurar, dentro das dependências escolares, experiências sustentáveis, em que a economia de energia e o aproveitamento de recursos naturais, por exemplo, sejam hábitos incorporados à rotina de todos. A escola que respeita a natureza também adquire moral e legitimidade para colocar a questão ambiental em outras dimensões para seus alunos.
É preciso educar “uma nova geração de estudantes nos valores, disciplinas-chave e abordagens holísticas e multidisciplinares essenciais para a promoção do desenvolvimento sustentável”. A educação se coloca, então, como principal via para dar oportunidades às pessoas de se tornarem cidadãos do século 21, ou seja, de desenvolver as competências necessárias para viverem num mundo em que as formas de ser, conviver, conhecer e produzir sejam, cada vez mais, definidas por padrões sustentáveis.
Deve-se conquistar um vínculo amoroso com a Terra, não para explorá-la, mas para amá-la. Compreender que somos interdependentes.
Praticar a sustentabilidade na vida diária, na família, no trabalho, na escola, na rua, é necessário. As mudanças de nossos hábitos de consumo, redução das nossas demandas, devem ser voluntárias. A quietude é uma virtude conquistada com a paz interior e não com o silêncio imposto.
Educar para a sustentabilidade implica mudar o sistema, implica o respeito à vida, o cuidado diário com o planeta e cuidado com toda a comunidade da vida, da qual a vida humana é um capítulo. Isso significa compartilhar valores fundamentais, princípios éticos e conhecimentos como respeito à terra e a toda a diversidade da vida; cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor; construção de sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas. A sustentabilidade é um