ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAUDE NA ERA PÓS
A Constituição Federal em 1988, aprovou a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecendo que a saúde é um direito de todos e dever do Estado, deve ser garantido por políticas sociais e econômicas, reduzindo o risco de doença e promovendo igualmente o acesso às ações e serviços. A saúde deve ser entendida como qualidade de vida e não apenas ausência de doenças. A gestão das ações e dos serviços deve ser participativa e municipalizada.
Seus princípios são universalidade, equidade, integralidade. É organizado de maneira descentralizada, hierarquizada e com a participação da população.
O objetivo do SUS é dar assistência à população baseado no modelo da promoção, prevenção e recuperação da saúde alcançando os meios, processos, estruturas e métodos capazes de atingir tais objetivos com eficiência e eficácia e, torná-lo efetivo em nosso país. Estes meios, orientados pelos princípios da descentralização, regionalização, hierarquização, resolutividade, participação social e complementariedade do setor privado, deve se constituir em objetivos estratégicos concretos do modelo de atenção à saúde desejada para o SUS.
O que até então era dividido nos que podiam pagar por serviços de saúde privados, os que tinham direito à saúde pública por serem segurados pela previdência social (trabalhadores com carteira assinada) e os que não possuíam direito algum, passaram a possuir igualdade no sistema com a implantação do SUS.
Com a implantação deste sistema, o número de beneficiados passou de 30 milhões de pessoas para 190 milhões. Atualmente, 80% desse total dependem exclusivamente do SUS para ter acesso aos serviços de saúde (disponível em: http://www.brasil.gov.br/sobre/saude/atendimento, acesso em: 02 de novembro de 2013 às 19 horas).
Após a Constituição Federal de 1988 que regulamentou atributos a saúde pública, ouve a organização da seguinte forma:
• Descentralização: atentou-se a lógica de que, quanto mais próximo da