Atenção primária à saúde na era pós constituição federal de 1988 .
O Sistema Único de Saúde, criado no Brasil em 1988 sobre o embasamento da nova Constituição Federal, trouxe o questionamento que foi interrompido pela ditadura de 1964, a descentralização do sistema de saúde, com uma visão voltada para a população numa forma geral.
O que até então era dividido nos que podiam pagar por serviços de saúde privados, os que tinham direito à saúde pública por serem segurados pela previdência social (trabalhadores com carteira assinada) e os que não possuíam direito algum, passaram a tender uma homogeneidade no sistema com a implantação do SUS – Sistema Único de Saúde.
Segundo dados colhidos do portal Brasil¹, com a implantação deste sistema, o número de beneficiados passou de 30 milhões de pessoas para 190 milhões. Atualmente, 80% desse total dependem exclusivamente do SUS para ter acesso aos serviços de saúde. ¹(http://www.brasil.gov.br/sobre/saude/atendimento - acessado dia 22 de Maio de 2013 às 22 horas)
Após a Constituição Federal de 1988 que regulamentou atributos a saúde publica, ouve a organização da seguinte forma: • Descentralização: atentou-se a lógica de que, quanto mais próximo da realidade epidemiológica, mas eficientes seriam as ações e maior o seu impacto, logo foi dividida em diferentes esferas – União Federativa, Estados e Municípios – Tendo esta última maior ênfase. • Atendimento Integral: Que abrangeu as atividades curativas e principalmente as ações preventivas. • Participação da Comunidade: Que exerce papel fundamental no controle social sobre as atividades e os serviços públicos de saúde.
Dentro destas diretrizes obtivemos alguns princípios básicos para o Plano de ação a Saúde, são eles: • Universalidade da saúde, sendo um direito de todos os cidadãos e o Estado tem o Dever de garantir esse direito; • Integralidade que refere-se às ações e os serviços de saúde, ter uma visão total do indivíduo; • Equidade que