Atenção primária à saúde na era pós c.f/88
O assunto aqui destacado vem ser uma análise sobre a saúde pública no Brasil, dando ênfase a Atenção Primária à Saúde (ou atenção básica), na era pós Constituição Federal de 1988, enfatizando o que vem a ser essa atenção primária e qual o seu papel na saúde pública brasileira, no atendimento aos usuários desta política pública. A população brasileira, desde o inicio da história vem lidando com as más condições de saúde no país, primeiro no período colonial que não existia nenhum tipo de cuidados a saúde da população. Logo após na Primeira República apenas os nobres tinham esse direito. Até no momento em que surgiam algumas noções de saúde era implantado apenas visando à economia do país. Apesar das várias fases no processo histórico ao qual passou a atenção a saúde, como exemplo em 1943 – a fase da medicina integral, 1948- ONU (com os recursos humanos), 1967 INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social), entre outros. O movimento de Reforma Sanitária em 1970, vem com uma nova forma de pensar e agir, rompendo com o modelo assistencial. Desta forma, o grande desafio para esse movimento, seria encontrar um sistema de saúde que priorizasse o atendimento ao indivíduo de forma universal, integral e igualitário, atendendo suas necessidades sem distinção de cor, religião, gênero, situação econômica e social. Destarte, a proposta central da Reforma Sanitária é “[...] a defesa da universalização das políticas sociais e a garantia dos direitos do usuário” (CFESS, 2010). Alguns anos após o movimento de Reforma Sanitária foi apresentado o esboço do SUS, e logo adiante foi criado o SUDS (Sistema Único Descentralizado de Saúde), que adquiriu sua constitucionalidade em 1988 com a CF. Este sistema ficou em vigência até a aprovação da Lei Orgânica da Saúde em 1990 (SUS), implantado para garantir a saúde como direito de todos e não apenas de uma parte da população. Com a instituição da