Asteca
- Ainda é a obra mais relevante sobre o período colonial.
“O início do século XIX não se assinala para nós unicamente por estes acontecimentos relevantes que são a transferência da sede da monarquia portuguesa para o Brasil e os atos preparatórios da emancipação política do país. Ele marca uma etapa decisiva em nossa evolução e inicia em todos os terrenos, social, político e econômico, uma FASE NOVA” p. 9.
- Constitui-se num balanço final de três séculos de colonização.
“Constitui uma chave, e chave preciosa e insubstituível para se acompanhar e interpretar o processo histórico posterior e a resultante dele que é o Brasil de hoje” p. 9.
“Alcança-se aí o instante em que os elementos constitutivos da nossa nacionalidade […] entra-se então na fase propriamente do Brasil Contemporâneo” p. 9.
- Não era o regime de subordinação colonial que estava em jogo, mas sim o “conjunto das instituições, o sistema colonial na totalidade de seus caracteres econômicos e sociais” p. 9.
“A obra colonizadora dos portugueses, na base em que assentava, e que em conjunto forma aquele sistema, esgotar suas possibilidades” p. 9.
“O Brasil contemporâneo se define assim: o passado colonial que se balanceia e encerra com o século XVIII, mais as transformações que se sucederam no decorrer do centenário anterior a este e no atual. Naquele passado se constituíram os FUNDAMENTOS da nacionalidade: povoou-se um território semi-deserto, organizou-se nele uma vida humana que diverge tanto daquela que havia aqui, dos indígenas e suas nações, como também, embora em menor escala, da dos portugueses que empreenderam a ocupação do território” p. 10.
“Criou-se no plano das realizações humanas algo de novo […] uma organização social definida por relações específicas; finalmente, até uma consciência, mais precisamente certa ATITUDE MENTAL coletiva particular” p. 10.
“Os sintomas de cada um dos caracteres vão aparecendo no curso de toda nossa evolução colonial; mas é no termo dela que se