Assédio sexual
De um olhar mais demorado até um quadro de assédio sexual nem sempre há um longo percurso. Talvez por isso mesmo, este tipo de fato seja mais comum do que se imagina no ambiente de trabalho.
O Assédio Sexual no Local de Trabalho consiste em manifestações explícitas ou implícitas constantes, de forma sensual ou sexual, sem que a vítima as deseje. Ou seja, é pressionar a vítima para conseguir favores sexuais. Essa atitude pode ser feita de maneira clara ou sutil. Pode ser falada, insinuada, escrita ou explicita por meio de gestos. Pode vir em forma de coação, quando alguém promete promoção para o trabalhador, desde que este ceda ou, ainda, em forma de chantagem. Podemos dizer também que o assédio sexual é o ato de constranger alguém com o objetivo de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função.
A maioria das vítimas deste tipo de assédio são mulheres. De acordo com o levantamento feito pelo site Trabalhando.com, 32% das mulheres entrevistadas já foram vítimas de algum tipo de assédio sexual. Do total de pessoas que afirmaram sofrer assédio sexual, 20% são homens.
A pena para quem comete assédio sexual varia entre pagamento de multa e indenização até 1 a 2 anos de prisão.
Segundo Renato Grinberg, CEO da Trabalhando.com, a primeira reação ao assédio sexual deve ser conversar com a pessoa que está constrangendo. Dizer que aquela situação está incomodando. Muitas vezes, o assédio sexual é uma questão de interpretação.
Se ainda assim o problema persistir, entre em contato com a área de recursos humanos da empresa, se na mesma existir. Conte aos colegas de trabalho o que está se passando e reúna todas as provas possíveis. Busque apoio