Assunto da obra: "a apologia de sócrates"
Sócrates foi levado a julgamento sendo acusado por corromper a juventude e desrespeitar as leis atenienses, assumindo a responsabilidade pelo que fez defendendo a sua liberdade de pensamento e o direito de morrer dignamente.
Para Sócrates o maior bem de um homem é falar e questionar as coisas, não existindo nada, nem mesmo a morte, que o faça mudar sua conduta e seu modo de pensar.
Sócrates achava indigno um homem livre tentar tirar a culpa através de palavras bonitas, pois em sua concepção e convicções todos que o julgaram e o condenaram à morte um dia serão julgados pela verdade e condenados pela injustiça e falta de caráter.
Para Sócrates todos nós, até mesmo os falsos juízes, devemos encarar a morte com esperança, pois nenhum mal pode atingir um homem bom, seja em vida ou após a morte, afinal Deus não nos abandona. O que o levou a acreditar que o seu julgamento teve um aspecto positivo, pois considerava mais válido uma morte na verdade do que uma vida na mentira, afinal a morte não poderia ser uma coisa tão ruim, se a morte for inconsciência para ele seria lucro, assim, a morte não passaria de uma boa noite de sonos. Ou se a mote for migrar daqui para outro lugar, deixando para trás os que se dizem juízes, e encontrar os verdadeiros juízes, outros homens que morreram e foram justos em vida, para ele seria uma bênção. Já para os juízes a condenação de Sócrates exerceu função de punição, pois consideravam Sócrates culpado por intransições na sociedade.
E antes de chegar o momento de partir, Sócrates fez uma petição: “Punam meus filhos quando eles crescerem, senhores, perturbando-os como eu perturbei vocês, caso lhes pareça que eles se preocupam menos com a virtude do que com o dinheiro ou outra coisa qualquer e pensam ser mais do que são, repreendam-nos como eu repreendi vocês por se preocuparem com o que não deveriam e acharem que significam alguma coisa quando não valem nada. Se fizerem isso, tanto eu quanto meus filhos teremos recebido o