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A Apologia de Sócrates

Biografia: Platão (427? a.C.-347? a.C.), escritor d’A Apologia de Sócrates, nasceu em Atenas onde começou a interessar-se pela filosofia de Crátilo. No entanto, conheceu Sócrates, um filósofo da altura, de quem se tornou seu discípulo até à sua morte. Foi convidado por Dionísio I a ir até Siracusa, em Sicília, que inicialmente deixou-o exprimir as suas ideias até que um dia sentiu-se ofendido e colocou-o na venda de escravos, mas outros filósofos locais juntaram dinheiro para tentar liberta-lo. Ao regressar a Atenas, fundou a Academia onde a ela recorriam muitos jovens em busca de conhecimento. Quando Dionísio morre, Platão regressou a Siracusa, a fim de implementar as suas ideias na nova corte mas não conseguiu completar o seu objectivo e pela terceira vez também fracassa. Em seguida, Platão volta de novo a Atenas onde ficou na direcção da Academia até à sua morte.
Género literário: A Apologia de Sócrates é um relato histórico. Assunto: Sócrates é chamado a tribunal devido a várias acusações feitas pelos sofistas, este argumenta e defende-se dessas calunias enquanto ao mesmo tempo partilha as suas ideias aos Atenienses lá presentes.
Transição de Ideias/ Frases a Destacar: Há algumas frases a destacar como: * “Só sei que nada sei” * “Aquele que sabe que não sabe, é o que luta por saber.” * “Nenhum mal pode acontecer a um homem de bem, nem em vida, nem depois de morrer, e que nunca os deuses se desinteressaram da sua morte.”
Relação título/obra: Quanto ao título escolhido para esta obra, não podia ter sido melhor para descrever de que se trata pois nele Sócrates realiza uma apologia, ou seja, a sua autodefesa perante as acusações lançadas.
Reacção Pessoal á Obra: Fiquei espantado com o decorrer da obra pois nunca pensei que Sócrates ao ter feito uma excelente autodefesa tenha sido condenado e de igual forma nunca pensei que ele tivesse escolhido a sua sentença, ou seja, a pena de morte.
Análise da Obra: A obra começa