Aspetos psicossociais do envelhecimento

Aspetos Psicossociais do Envelhecimento 1. Introdução Um envelhecimento psicológico bem sucedido reflete-se na capacidade que a pessoa idosa tem de se adaptar às perdas físicas, sociais e emocionais e atingir o contentamento, a serenidade e as satisfações na vida. Como são inevitáveis as mudanças nos padrões de vida, a pessoa obrigatoriamente tem de mostrar resiliência e habilidades de enfrentamento de vivenciar estresses de mudanças. A flexibilidade, o humor e a curiosidade contribuem todos para o ajustamento social e psicológico da pessoa idosa. Uma alto- imagem positiva estimula a correr riscos e a assumir novos papéis, não experienciados anteriormente. Embora as atitudes para com as pessoas idosas difiram nas subculturas étnicas, um sutil preconceito predomina contra os idosos. Esse preconceito ou desprezo pelos idosos, muitas vezes está baseado nos estereótipos, crenças simplificadas e muitas vezes não verdadeiras, que reforçam a imagem negativa que a sociedade tem da pessoa idosa. As pessoas idosas compõem um grupo extremamente heterogêneo, mesmo assim, estereótipos negativos são atribuídos a todas elas. O medo de envelhecer e a incapacidade de muitos de confrontar o seu próprio processo de envelhecimento podem desencadear crenças preconceituosas. A aposentadoria é uma percepção de improdutividade também são responsáveis pelos sentimentos negativos. A pessoa jovem trabalhadora pode ver a pessoa idosa como alguém que não contribuindo para a sociedade e, sim, drenando os seus recursos econômicos. Uma compreensão do processo de envelhecimento e do respeito pela pessoa como indivíduo é que os mitos acerca do envelhecimento poderão ser eliminados. Se as pessoas idosas forem tratadas com dignidade e encorajamento a tomar decisões e a manter a autonomia, a qualidade de vida. Erikson (1963) desenvolveu o conceito dois oito estágio do ser humano, cada estágio representando pontos cruciais de decisão no