Amor e Sexualidade na 3ª Idade
1.Introdução 1
2.Gerontologia e Envelhecimento 3
2.2.Papel do Gerontólogo 6
3.Amor 7
3.1. Amor e o envelhecimento 8
3.2. Amor e enamoramento 9
4. Sexualidade nos idosos 11
4.1. Principais diferenças biológicas entre homens e mulheres 12
4.2. Problemas de saúde que condicionam a sexualidade da pessoa idosa 14
4.3. Mitos e constrangimentos acerca da sexualidade do idoso 15
5. Conclusão 16
Referências Bibliográficas 17
Referências Eletrónicas 17
Amor e Seu Tempo
Amor é privilégio de maduros estendidos na mais estreita cama, que se torna a mais larga e mais relvosa, roçando, em cada poro, o céu do corpo.
É isto, amor: o ganho não previsto, o prêmio subterrâneo e coruscante, leitura de relâmpago cifrado, que, decifrado, nada mais existe valendo a pena e o preço terrestre, salvo o minuto de ouro no relógio minúsculo, vibrando no crepúsculo.
Amor é o que se aprende no limite, depois de se arquivar toda a ciência herdada, ouvida. Amor começa tarde.
Carlos Drummond de Andrade
1.Introdução
Após investigarmos a temática do Amor e da Sexualidade durante todo o processo de envelhecimento, deparamo-nos com uma grande ambivalência de pensamentos e comportamentos em relação a estes assuntos. Os constrangimentos inerentes a estes temas são ferozes e incomodam muitas pessoas independentemente do seu extrato social, cultura, grau académico e idade. Este assunto carece de identidade, e é constituído por elementos de discursos teóricos e ideológicos fundamentados em legados herdados ultrapassados, muitas vezes, oriundos das ciências sociais e da medicina (Neri, 1993, p.10). Contrariamente ao que se pensa a sexualidade na velhice ainda é um tema comummente negligenciado pelas diversas áreas da saúde, modestamente conhecido e tão pouco compreendido pela sociedade, pelos próprios idosos e pelos profissionais da saúde (Steinke, 1997). Ao contrário do que se pode