Asperger

Alterações no comportamento e dificuldade de socialização levou o psiquiatra austríaco Hans Asperger desenvolver o primeiro trabalho sobre o assunto. Mas até os dias de hoje se encontra dificuldades para ter um diagnóstico, pois apresenta vários tipos de sintomas e podem ter várias origens.
De acordo com Ribeiro do Valle (2013, pg.01), os sinais e sintomas da síndrome de Asperger podem aparecer nos primeiros anos de vida da criança, mas raramente são valorizadas pelos pais como algo negativo, especialmente se as manifestações forem leves. Os sinais ficam mais aparentes na fase escolar, pois a característica mais expressiva do distúrbio é a dificuldade na socialização e na escola esta dificuldade se manifesta com mais intensidade.
Muitos portadores da síndrome de Asperger possuem QI acima dos índices normais, e reforça nos pais a ideia de criança superdotada, e não acreditam na necessidade de se ter um diagnostico médico. Este diagnóstico é feito através de conversa com os pais, não existe um exame para detectar a doença. O que é possível fazer são, testes que os médicos aplicam por meio de tarefas e enquanto a criança desenvolve são observados por médicos que avaliam aspectos cognitivos e comportamental, como memória, atenção e habilidades sociais.
A criança com a síndrome apresenta alterações que se manifestam através de seu comportamento que gera dificuldade no relacionamento e interação social como: a falta de contato no olhar, expressão facial pobre, linguagem anormal, invenção de palavras, impulsividade difícil de controlar, dificuldade de aprendizado, falta de contato no olhar entre outras.
Possuem interesse exagerado por um assunto especifico, como, automóveis, aviões ou robôs, este é mais um sintoma da síndrome que levam os pais a agirem de forma errada, pois, acabam oferecendo presentes somente do tema escolhido pela criança e se esquecem de oferecer outras opções. Estas atitudes impede a criança de desenvolver outras habilidades.

Para Sato