Aspecto historico da educação
No período colonial o processo educacional foi iniciado pelos jesuítas, que ocorreu nos quadros de expansão mercantilista e católica, transplantando para a colônia brasileira o modelo cultural metrópole lusitana. Vejamos o que nos ensina Ribeiro, 2003, p. 18:
Deste modo o desembarque de alguns poucos padres jesuítas sob o comando do Padre Manoel da Nóbrega em 1549 não ocorreu por acaso, mas sim estava perfeitamente de acordo com o projeto colonizador português. Conforme o Regimento de 1548, que estabelecia os parâmetros da América Portuguesa, cabia aos colonos o papel de “conversão dos indígenas à fé católica pela catequese e pela instrução”.
O objetivo pedagógico deste processo educacional introduzido pela Igreja Católica através dos jesuítas era única e exclusivamente catequizar os povos nativos, ensinando-lhes a ler e a prática agrícola.
Na época que o império português se transfere para o Brasil houve a necessidade de transformação do modelo educacional para suprir os interesses econômicos que surgiram com a chegada da família real e com a abertura dos portos para os países amigos, com vista a atender as urgências de formação de mão-de-obra qualificada para ocupar os nos cargos e empregos que surgiram. Neste período ocorreram a abertura dos primeiros cursos superiores de natureza profissionalizante, mas nada se fez com objetivos pedagógicos de atingir um grande número de pessoas, pois o objetivo era forma pessoas ligadas a coroa e a elite colonial.
Na Primeira República, também chamada de República Velha, pouco ou nada se fez para modificar o panorama educacional brasileiro, continuando a priorizar os ensinos secundários e superiores, mantendo o princípio constitucional que cabia somente aos Estados membros legislar sobre o ensino primário. Tal fato está diretamente ligado a atividade econômica agro-exportadora que foi mantida pela