Aspectos históricos da educação no brasil
A educação Jesuítica
Os jesuítas vieram para o Brasil apenas com o intuito de propagar a fé, mas, com a expansão e colonização da nova colônia, a igreja passou adquirir o poder ideológico de contribuir para o inicio e consolidação da estratificação social no Brasil. O que acontecia no Reino de Portugal trazia reflexos para a colônia e consequentemente refletia na educação ministrada pelos jesuítas, porem com especificidades próprias. Os trabalhos desenvolvidos por Manoel Ribeiro Rocha, Padre João Antonio Andreoni S.J (Antonil), Padre Manuel Bernardes, Padre Antônio Vieira, Jorge Benci foram extremamente importantes em contribuir para o desenvolvimento de um pensamento pedagógico e reflexões sobre o que era feito com os escravos. Alguns religiosos eram contra as formas de escravidão praticadas pelos senhores, mas não podiam ir contra esse modelo, pois dependiam dele, elaborando assim modelos e métodos a seguir, que em prática, eram diferentes para senhores e escravos. Outros eram extremamente contra, e criticavam o modelo social baseado na escravidão. Como consequência, foram expulsos da colônia.
A manutenção de Portugal e sua colônia, bem como da igreja, dependiam do modelo social existente naquele período. A sociedade dependia da escravidão para sobreviver. Por esse motivo a pedagogia desenvolvida por alguns jesuítas era voltada para a manutenção do estatus quo. Assim foi possível perceber a grande contribuição da igreja e a pedagogia desenvolvida nesse período, e como ela foi excludente e contraditória.
O Ensino Régio O século 18 foi marcado por profundas transformações tanto nos campos econômico, políticos e educacionais.
Pouca coisa restou de prática educativa no Brasil. Continuaram a funcionar o Seminário episcospal, no Pará, e os Seminários de São José e São Pedro, que não se encontravam sob a jurisdição jesuítica; a Escola de Artes e Edificações Militares, na Bahia; e a Escola de Artilharia, no Rio de