Aspectos históricos da Educação No Brasil
O poder ideológico da igreja passou a ser imponente a partir da chegada dos jesuítas ao Brasil, assim se consolidou a estratificação social no país. As medidas educativas eram totalmente baseadas nas tomadas pelo reino de Portugal, mesmo, porém, tinham suas próprias especificidades. Vários religiosos eram contra à escravidão e o que era feito com os escravos por seus senhores, no entanto, não podiam se opor desses fatos porque de alguma forma dependiam deles. Os que se mostraram mais protestantes a respeito da escravidão a criticando, como consequência, foram expulsos da colônia. Tanto a sociedade, quanto a igreja e a pedagogia dependiam do modelo social daquele período. Todos dependentes da escravidão. A partir daí a pedagogia adotando esse contexto se tornou excludente, a sociedade também seguira esse modelo. A partir do século 18 o Brasil passou por uma grande mudança em relação à política, economia e educação. A prática educacional foi totalmente reformada, continuaram somente a funcionar algumas instituições que não se encontravam sob a jurisdição jesuíta, que foram expulsos das colônias por Sebastião José de Carvalho e Melo, vulgo, Marquês de Pombal. Os jesuítas tinham suas preocupações voltadas ao proselitismo e noviciado e seus métodos de ensino eram voltados a servir aos interesses da fé, enquanto o Marquês pretendia reerguer Portugal em relação às outras potências europeias e servir diretamente aos interesses do estado. Percebendo que a educação no Brasil estava estagnada, para a manutenção dos ensinos primário e médio, Portugal instituiu o “subsídio literário” que era o aumento dos impostos sob algumas mercadorias. Não se obteve muito sucesso, os tais impostos nunca foram cobrados regularmente, assim os professores ficavam longos períodos sem receber o que lhes era de direito. A partir da chega da D. João VI ao Brasil a educação passa a ter uma ideologia diferente, suas metas são formar novos