As tranças de bintou
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“As Tranças de Bintou” escrita por Sylviane A. Diouf, que conta o sonho de Bintou, uma menina africana, de ter tranças como todas as mulheres mais velhas de sua aldeia.” Mas segundo a tradição de suas tribos, na África as crianças só podem usar birotes (um estilo de amarrar os cabelos) só usam tranças quando atingem a juventude.Tudo por uma questão de facilitar o cuidado propiciar o bem estar das crianças.Com isso mostra também de forma diferente a identidade de cada faze do ser humano,respeitando o ser criança,mesmo ela não gostando. A autora Sylviane A. Diouf criou uma delicada história sobre a angústia do rito de passagem e o aprendizado do crescimento.As ilustrações de Shane W. Evans reforçam beleza, tradição e encantamento da cultura africana. Com esta história, podemos destacar atitudes solidárias em detrimento ao preconceito.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Partimos da compreensão que a tais experiências são carregadas de mensagens e significações, nesse sentido podemos dizer que ela é um dos veículos centrais na transmissão das ideologias, cria uma imagem de algo, ao mesmo passo é produto social e histórico. Ensinar de forma contextualizada e global com atenção e respeito à diversidade dos alunos requer atividades didáticas que incentivem trabalhos coletivos onde sejam valorizadas as trocas e ao mesmo tempo consideradas as especificidades de cada um dos envolvidos.
Essa história permite abordar componentes da identidade das crianças desde as diferentes fases da vida: infância, juventude, fase adulta, velhice e as características de cada uma, as possibilidades e limites das mesmas, além de comparações entre culturas e povos: as meninas brasileiras podem usar tranças, mas nas terras onde Bintou mora, ela precisa ter certa idade para fazer o penteado que tanto sonha. No continente africano também existem muitos rituais que têm o cabelo como referência. No caso da história na