As regras do metodo sociologico
Émile Durkheim quando iniciou o livro As Regras do Método Sociológico abordou o assunto com uma pergunta: O que é um fato social? E em seguida afirma que todo evento humano é social, e que todos quando exerce a sua tarefa seja ele de irmão, marido ou mesmo a de cidadão cumpridores dos seus deveres, é algo que está fora dele, “no direito e nos costumes” não sendo peculiar a um só. Assim, tentar resistir e violar as regras do direito, penas será aplicado. É indiscutível também que idéias e tendências são impostas ao indivíduo e não produzidos por ele, não significando a exclusão de sua personalidade individual e sim substituindo esses fatos por outros que exercem o mesmo sobre o individuo, chamando de “correntes sociais”. Outro fato é a criação de filhos levando-os sempre a fazer o que é certo perante a sociedade produzindo o “ser social”. Afirmando que fatos sociais são distintos de suas repercussões individuais, mesmo que tenha que ser comum entre a maioria dos indivíduos, reconhecendo que a força de um fato social pelo poder que exerce a cada um, produzindo a sua própria existência. Em seguida relata regras dentre os fatos sociais, sendo a primeira regra chamada por Durkheim de coisas. Para viver em meio às coisas é necessário formar idéias a respeito das tais, fazendo assim uma análise ideológica. Considerando como bom o que está de acordo com sua natureza e mau tudo que lhe é contrário. Para Comte e Spencer eram apenas fatos sociológicos, mas Durkheim considerava uma regra social inteira e sem qualquer exceção. Mas adiante aborda as regras entre o normal e patológico. Abordando que não cabe a ciência dizer quais valores as pessoas devem escolher e qual é a melhor forma de viver. A ciência então não pode “iluminar os corações humanos”. Percebendo que a diferença entre um e outro esta na opinião pessoal, porque o que é patológico para uma pessoa pode não ser para outra,